quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sonho do Mago: Maicosuel quer sua foto com a 7 na parede do Botafogo

Meia alvinegro afirma que ainda não está pronto para ser ver como ídolo. Para isso, o jogador acredita que ainda precisa de um título de expressão


Ídolos recebem muitas homenagens. Pés imortalizados na Calçada da Fama do Maracanã, carreatas pelas ruas da cidade, documentários. Toda a glória para quem já trouxe muitas alegrias à torcida. Para Maicosuel, no entanto, o sonho é mais modesto. O momento que o meia do Botafogo mais espera alcançar na carreira é poder ver a sua foto na parede da sede do Botafogo, ao lado de nomes como Garrincha, Zagallo, Nilton Santos. Mas, para ele, isso ainda está longe de acontecer.

- Acho que ainda não estou pronto para ser ídolo. Na minha cabeça, não. Falta um pouquinho para ser como o Ronaldinho (Gaúcho) ou como outros jogadores foram. Ídolo é uma coisa maior. Tem que ganhar título, jogar muito mais do que eu joguei. Não me considero nem um Mago. Quando uso o número 7, sinto que eu que sou o homenageado por usar a camisa de lendas. Quero fazer 10% do que eles fizeram para ter minha foto na parede do Botafogo. Têm jogadores que têm o objetivo de se darem bem na vida financeira. Eu não. Eu quero minha foto com a camisa 7 – disse Maicosuel.

Fã de Ronaldinho Gaúcho, Messi e Cristiano Ronaldo, o meia acredita que ainda tem um “trabalho a finalizar” pelo Botafogo. Quando se machucou no primeiro jogo da final do Carioca de 2009, deixou o campo com o time vencendo, vantagem que não permaneceu até o fim do jogo. No segundo jogo, sem Maicosuel em campo, o Alvinegro chegou a reagir após estar perdendo por 2 a 0, mas perdeu para o Flamengo nos pênaltis. No ano seguinte, também lesionou o joelho esquerdo quando a equipe brigava por uma vaga na Libertadores, perdida na rodada final do Brasileirão.

Com o retorno em maio de 2011, sete meses após a cirurgia, Maicosuel quer buscar voos ainda mais altos. E já sabe exatamente qual é o objetivo.

- Não quero ganhar só um Carioca. Quero um título de expressão, como um Brasileiro ou Libertadores. Quero isso para ser considerado um ídolo mesmo. Voltei para ganhar títulos e ficar gravado na história.

Pressão não abala o Mago

Apesar de ter uma meta a ser atingida, o meia alvinegro garante que está com a cabeça tranquila. Ele sabe da responsabilidade que tem no time, mas não teme que a pressão possa atrapalhá-lo dentro de campo.

- Nada disso me abala, me atinge. Sei que vou ser cobrado por tudo de bom que já fiz no passado. Sei que tenho potencial para ser ainda melhor. Mas tenho que me preocupar com o que pensam lá dentro, não com o que vem de fora. Essa pressão só vai acabar quando eu parar de jogar. Sei disso e não vejo problema – concluiu.

Fonte: g1

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